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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Percepção

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Um homem sentou-se em uma estação de metro em Washington DC e começou a tocar violino; era uma fria manhã de Janeiro. Ele tocou 6 peças de Bach por aproximadamente 45 minutos. Durante esse tempo, considerando que era horário de pico, calcula-se que 1100 pessoas passaram pela estação, a maioria a caminho pro trabal ho. Três minutos se passaram, e um homem de meia-idade percebeu que um músico estava tocando. Ele diminuiu o passo, parou por alguns segundos, e então apressou-se a seus compromissos. Um minuto depois, o violinista recebeu sua primeira gorjeta de 1 dólar: uma mulher arremessou o dinheiro na caixa e continou a andar. Alguns minutos depois, alguém encostou-se na parede para ouvi-lo, mas o homem olhou para seu relógio e voltou a andar. Obviamente ele estava atrasado para o trabalho. O qual prestou mais atenção foi um garoto de 3 anos de idade. Sua mãe que o trazia, o apressou, mas o garoto parou pra olhar o violinista. Por fim, a mãe o empurrou fortemente, e a crian

Disse-me-disse

Me diz o que você vê quando abre sua janela Se são flores amarelas ou becos e vielas Me diz se quando você quer dizer que ama alguém dá um grito ou ama em silêncio pra que não haja nenhum tormento Me diz como é teu céu Se tu preferes ele cinza ou que ele tenha sabor de mel Me diz como devo terminar isso Se continuo te perguntando como é aquilo Ou se devo começar a responder o não respondido...
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Hoje sem querer ouvi a conversa de uma mãe com a filha sobre presentes. A mãe perguntava à criança o que ela gostaria que trouxesse do exterior, visto que esta viajaria na próxima semana e pediu pra filha fazer uma listinha. Pois bem, não existe nada demais em pais quererem agradar os filhos e o meu foco não é esse. Ao ouvir isso lembrei da minha infância, em um lugar bem acanhado chamado Aliança (Pernambuco).Não tive uma infância com muitas regalias, mas também nunca me faltou nada tanto em atenção e carinho como bens materiais. Tinha o tempo certo de ganhar presente : Aniversário, Dia das Crianças, Natal e eventuais encontros com tios que quisessem mimar. Fora isso, era bem raro chegar a alguma loja e apontar “Eu quero esse,esse e esse” e minha mãe comprar. Não vou mentir que às vezes era difícil aceitar um não, mas aquilo era na hora e ao chegar em casa eu sempre dava um jeito de improvisar o brinquedo que queria. Observo que os seres humanos hoje não sabem viv

A dor e a delícia de cada escolha.

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Parafraseando “ Todo mundo sabe a dor e a delícia de ser quem é” , venho falar de decisões e escolhas. Desde que somos gerados somos uma escolha, uma opção que nossos pais tiveram de nos colocar no mundo, crescemos e temos que decidir entra a boneca ou o jogo de panelas, entre chocolate branco e chocolate preto, até ai tudo muito fácil. Chega um estágio da nossa vida que temos que decidir qual caminho seguir, a história do “Não sei se caso ou se compro uma bicicleta” é só uma amostra. Ora, casar tem suas delícias, você constituir sua família e a partir daí gerar mais seres humanos indecisos, e claro, a quantidade fica à seu cabimento! Comprar uma bicicleta também tem sua delícia, você pode trocar as amarras de um casamento que pode não dar certo, pela liberdade de pedalar e sentir o vento invadindo sua alma. Escolhas serão sempre difíceis, mas não há mal que não se cure com um pouco de tempo e reflexão. Coloque sempre na balança coisas positivas, coisas boas aca