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“Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas”. Mais uma vez incluo o trecho de Caminhos do Coração de Gonzaguinha em um texto meu. Acho que a letra fala muito sobre mim, das marcas, dos aprendizados, sobretudo da liberdade de transitar por onde tenho vontade. A gente é tão somente aprendizado, do que os pais, a escola, os amigos, as crenças ensinam.  Mesmo que a gente viva 100 anos sempre teremos algo a aprender com o outro e não posso desviar o caminho de onde quero chegar: as relações amorosas.  Para pessoas sensíveis e intensas como eu, às vezes três encontros são suficientes para despertar algo, talvez seja a pressa de querer viver algo que realmente dê motivo pra suspirar por alguém, ou até mesmo a tal carência afetiva. Só que depois de um determinado tempo as pessoas ficam tão, mas tão previsíveis, que você já sente grandinha o suficiente pra maldar intenções e saber o momento certo de vestir a roupa de sapo e dar seu pulo.  Por mais qu

Paciência de flor

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Geralmente a velocidade do nosso dia a dia nos faz ignorar certas manifestações da natureza, que mesmo com poucos espectadores, dá seu show independente da quantidade de público. Passei a observar mais as flores, e cheguei a uma conclusão: não existe nada mais paciente no mundo que uma flor. O botão lentamente se forma, vai inchando, e aos poucos se abre. Sem pressa, sem ansiedade, ela sabe a hora exata de estar pronta para mostrar toda sua exuberância e mesmo que ninguém a perceba, continua a espalhar suas cores e seus cheiros. Acredito que na vida devamos ter paciência de flor. Ter calma na espera, porque nosso momento de desabrochar e encantar chega mais ou cedo mais tarde. Já dizia Acioli Neto "A natureza não tem pressa segue seu compasso". Foto e Texto:  Victoria Leão
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Ao fazer um balanço de tudo que passou cheguei a conclusão de que tem sido legal ser Victoria. Sei que meu nome é um tanto sugestivo, mas deixo o recado de que nem só de vitórias minha vida se faz. Já perdi coisas pra caramba, de oportunidades à pessoas legais, mas talvez se não fossem as dores eu jamais conheceria a delícia de ser eu. A cada vez que achei que não fosse dar mais conta de correr atrás do que desejava, pude provar a mim mesma que eu era bem mais forte do que im aginava. Dizem por ai que a gente é o que ninguém vê, e quando eu tô só viro artista internacional, cantora, dançarina, poetisa, faxineira, cozinheira, conselheira de mim mesma. Meu lado que ninguém vê também – e não faço questão que ninguém veja, ao menos que faça por onde- me assusta algumas vezes, irritadiça com as próprias inquietudes, ansiosa, dramática, duvidosa da própria capacidade, desleixada com a vaidade, procrastinadora para certos assuntos e por ai vai. Gonzaguinha escreveu algo que me toca