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Mostrando postagens de julho, 2013

Da derrocada ao esquecimento

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Durante o dia 28 de julho de 2013 tive uma infeliz constatação. Sequer um jornal de grande circulação da Bahia citou no periódico ou no formato digital os 75 anos do Massacre do Angico. Devemos lembrar que o referido estado foi local de passagem, coito, acordos, traições, mortes e berço da cangaceira mais famosa- Maria Bonita. Data que deveria ser devidamente referenciada e sinalizada devido à importância dos fatos que ocasionaram a ascensão e a derrocada, se assim podemos dizer, do Cangaço. Em uma semana tomada pelo Papa e o Bebê Real já era de se esperar que a morte de um gênio da música brasileira –Dominguinhos- e de um dos últimos cabras de Lampião - Candeeiro- que inclusive sobreviveu a Angicos, passassem sem a devida atenção e reconhecimento. Como já dizia o célebre Chico Science “Acontece hoje, acontecia no sertão quando um bando de macaco perseguia Lampião...”75 anos de pois e pouca coisa mudou. A fome continua a mostrar sua mais bruta face, a falta d’água permanece sendo
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Cada viagem ao sertão percebo elementos diferentes, tenho uma visão diferente da anterior, é como se fosse uma eterna primeira vez. Na minha quinta viagem sinto que essa primeira vez foi extremamente diferente, me permiti sorrir mais, me abri mais às pessoas que não conhecia, me permiti ter mais coragem, me permiti beber sem medo do que poderia acontecer depois, me permiti cantar e tocar sem medo de perder o ritmo ou errar a letra, me permiti dançar forró com desconhecidos sem temer errar o passo. Alguém já citou que quem viaja se abre para o mundo, consegue ter uma visão diferente sobre a vida e a rotina que ela muitas vezes se torna. Sair da rotina, era exatamente isso que precisava fazer há tempos e não me permitia fazer. Nunca tinha feito a correlação que a subida da Serra do Piquaraçá é uma breve representação da nossa vida. A caminhada é árdua, em alguns pontos extremamente difíceis, existem cobras e uma boiada pelo caminho que se você não passar em silêncio e com cuidado pode

"Engole teu coração e se ama por dentro"

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Ame. Ame mesmo, minha filha. Mas saiba o momento exato de deixar de amar. Saiba entender quando chega a hora de dizer um valeu, foi bom, adeus. Ame, acima de tudo à você mesma, pois se não existir amor próprio você nunca conseguirá separar o que te faz bem do que te faz mal. Entenda que por pior que seja a dor ela é passageira. Nenhuma dor é eterna. Mesmo quando perdemos um ente querido e sofremos com sua ausência, a tristeza e a dor são passageiras, mas as lembranças e a saudade são eternas.