Da derrocada ao esquecimento
Durante o dia 28 de julho de 2013 tive uma infeliz constatação. Sequer um jornal de grande circulação da Bahia citou no periódico ou no formato digital os 75 anos do Massacre do Angico. Devemos lembrar que o referido estado foi local de passagem, coito, acordos, traições, mortes e berço da cangaceira mais famosa- Maria Bonita. Data que deveria ser devidamente referenciada e sinalizada devido à importância dos fatos que ocasionaram a ascensão e a derrocada, se assim podemos dizer, do Cangaço. Em uma semana tomada pelo Papa e o Bebê Real já era de se esperar que a morte de um gênio da música brasileira –Dominguinhos- e de um dos últimos cabras de Lampião - Candeeiro- que inclusive sobreviveu a Angicos, passassem sem a devida atenção e reconhecimento. Como já dizia o célebre Chico Science “Acontece hoje, acontecia no sertão quando um bando de macaco perseguia Lampião...”75 anos de pois e pouca coisa mudou. A fome continua a mostrar sua mais bruta face, a falta d’água permanece sendo