“Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas”. Mais uma vez incluo o trecho de Caminhos do Coração de Gonzaguinha em um texto meu. Acho que a letra fala muito sobre mim, das marcas, dos aprendizados, sobretudo da liberdade de transitar por onde tenho vontade.

A gente é tão somente aprendizado, do que os pais, a escola, os amigos, as crenças ensinam.  Mesmo que a gente viva 100 anos sempre teremos algo a aprender com o outro e não posso desviar o caminho de onde quero chegar: as relações amorosas.

 Para pessoas sensíveis e intensas como eu, às vezes três encontros são suficientes para despertar algo, talvez seja a pressa de querer viver algo que realmente dê motivo pra suspirar por alguém, ou até mesmo a tal carência afetiva. Só que depois de um determinado tempo as pessoas ficam tão, mas tão previsíveis, que você já sente grandinha o suficiente pra maldar intenções e saber o momento certo de vestir a roupa de sapo e dar seu pulo.

 Por mais que em algum momento pense  que poderia ter sido mais tolerante e deixado as coisas mais leves, sua  consciência vai despertar e mostrar que você é única e exclusivamente responsável pelos seus sentimentos. Ou seja, você pode escolher por quem acha que deve realmente investir e até derramar umas lágrimas no meio do percurso.


Entre um baque e outro a gente tem uns momentos de lucidez que nos permitem enxergar um pouco além de quando estamos envolvidos afetivamente com alguém. Não me arrependo dos abraços, dos beijos, de ter confiado em determinada pessoa que depois mostrou sua verdadeira face, inclusive sou muito grata aos que de alguma forma me sacanearam, acho que algumas armadilhas e joguinhos bestas não caio mais. 

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